Um levantamento realizado pelo DataFolha apontou que a população brasileira tem baixa tendência de poupar dinheiro, além de ser imediatista. A pesquisa é inédita e mede o quanto de peso é dado ao presente, ou seja, ao imediatismo.
Não guardam dinheiro
Segundo o estudo do instituto, há uma resistência da população do país de abrir mão de compras no presentes em troca de poupar e aumentar seus recursos para o futuro. Além disso, o levantamento do DataFolha mostra que 65% dos brasileiros não poupam para o futuro, e isso acontece até mesmo entre os mais ricos.
Falta paciência
O levantamento traz um índice que mostra que o brasileiro tem pouca paciência. Segundo os dados, nos EUA o índice de paciência chega a 0,77, enquanto por aqui temos 0,26. Quanto menor o valor, maior o imediatismo para o consumo.
Poupam no máximo 10% da renda
Segundo os dados do estudo, entre os brasileiros que conseguem poupar guardam, a maioria poupa no máximo 10% daquilo que ganha. Apenas 7% conseguem guardar mais de 30% de sua renda mensal.
Previdência
A previdência privada também se mostrou distante da realidade da maioria dos brasileiros. Segundo a pesquisa, apenas 14% dos empregados registrados ou funcionários públicos teriam esta modalidade de previdência. Já entre os que trabalham de forma informal, ou por conta própria, a fração vai para 8%.
Falta educação financeira
Uma prova sobre conhecimentos financeiros aplicada em 15 países em 2015 com estudantes de 15 anos, mostrou que os alunos brasileiros possuem o pior desempenho da avaliação. Mais da metade dos estudantes do país ficaram no nível 1, onde estão aqueles que dominam somente três operações aritméticas (soma, subtração e multiplicação). Segundo a OCDE, organização que coordenou o estudo, o conhecimento só é considerado básico a partir do nível 2, que inclui o domínio da divisão.
Entre os estudantes brasileiros, apenas 3 em cada 100 conseguiram atingir o nível 5, no qual são considerados capazes de tomar decisões relacionadas às próprias finanças. Na China, país que possui a melhor média, 33% dos alunos atingiram este nível.
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